Cosmética & Medicna Estética

sábado, 12 de fevereiro de 2011

Cirurgias low-cost

Morreu na passada segunda-feira Claudia Aderotimi, uma jovem britânica submetida a uma cirurgia plástica para aumentar os glúteos. A jovem aspirante a dançarina terá sido atraída a realizar a cirurgia devido a baixo custo desta, o que lhe custou a vida.

Esta notícia trágica, reflecte um fenómeno emergente no mundo da cirurgia plástica: as cirurgias low-cost. Estas cirurgias, por serem mais baratas, atraem um maior número de pessoas, mas as condições mínimas de segurança nem sempre são asseguradas.

Um dos maiores entraves à realização de cirurgias plásticas por parte da população em geral é o custo elevado destes procedimentos, custo este que é explicado por várias razões:

  • A maioria das cirurgias plásticas exige a participação de vários profissionais especializados (cirurgiões, enfermeiros, anestesistas, etc...)
  • Todas estas cirurgias devem realizar-se num local apropriado, com equipamento de ponta, que forneça ao paciente a máxima segurança durante a cirurgia. 
  • Na maioria das vezes, estes custos também abarcam o pré e pós operatório, incluindo análises clínicas, consultas adicionais,  cuidados durante o recobro e eventuais fármacos que serão utilizados. 



    No entanto, algumas "clínicas", que funcionam à margem da lei, não cumprem todos os requisitos necessários para proporcionar  ao paciente as condições de segurança exigidas em cirurgias deste porte: Muitas das vezes não possuem profissionais legalmente certificados, nem espaços e equipamentos adequados à realização de cirurgias.

    Deste modo, torna-se mais fácil de aliciar possíveis clientes com preços incrivelmente baixos. Foi exactamente isso o que aconteceu a Claudia Aderotimi, de 20 anos, que se sujeitou a uma operação plástica na passada segunda-feira, dia 7 de Fevereiro, que a acabaria por matar.

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