Antigamente, questionava-se os objectivos da cirurgia plástica, esta especialidade cujo nome tem origem na palavra grega plastikos, que significa forma, isto é: será a cirurgia que pode mudar o contorno humano transferindo tecidos de uma região para outra? Esta questão representa o histórico desta ciência-arte, história que se confunde com a da própria humanidade.
Existem relatos que datam de quatro mil anos a.C. informam que práticas de cirurgias reparadoras já eram realizadas entre os hindus. E desde pelo menos dois mil anos a.C. os egípcios também praticavam correcções estéticas do corpo, amenizando desfiguramentos, deformidades e defeitos. A mais importante descrição sobre tais práticas foi feita por Sushruta, em 2000 a.C., sobre reconstruções de narizes mutilados por questões religiosas. E ainda hoje são empregadas técnicas como o retalho indiano para reconstrução nasal.
Gaspare Tagliacozzi, médico italiano que em 1587 publicou um livro descrevendo cientificamente a reconstrução do nariz, foi um dos mais importantes cirurgiões plásticos da sua época. Mas foi só a partir do século XIX que a especialidade passou a ser reconhecida como um importante ramo da cirurgia, época em que apareceram nomes de pesquisadores importantes, tais como Diefenbach, em 1814; Warren, em 1840; Langenbeck e Billroth, em 1861. Pouco depois, em 1869, Reverdin publica a sua tese, em que mostra a possibilidade de se transferir pele de uma região para outra (o chamado enxerto livre). Sobre esta questão, é importante relatar o papel da Igreja, que pressionava os serviços de cirurgia para impedir a continuação da prática reparadora, alegando tratar-se de actividade que ia além do limite dos actos humanos por reparar os desígnios de Deus.
Existem relatos que datam de quatro mil anos a.C. informam que práticas de cirurgias reparadoras já eram realizadas entre os hindus. E desde pelo menos dois mil anos a.C. os egípcios também praticavam correcções estéticas do corpo, amenizando desfiguramentos, deformidades e defeitos. A mais importante descrição sobre tais práticas foi feita por Sushruta, em 2000 a.C., sobre reconstruções de narizes mutilados por questões religiosas. E ainda hoje são empregadas técnicas como o retalho indiano para reconstrução nasal.
Gaspare Tagliacozzi, médico italiano que em 1587 publicou um livro descrevendo cientificamente a reconstrução do nariz, foi um dos mais importantes cirurgiões plásticos da sua época. Mas foi só a partir do século XIX que a especialidade passou a ser reconhecida como um importante ramo da cirurgia, época em que apareceram nomes de pesquisadores importantes, tais como Diefenbach, em 1814; Warren, em 1840; Langenbeck e Billroth, em 1861. Pouco depois, em 1869, Reverdin publica a sua tese, em que mostra a possibilidade de se transferir pele de uma região para outra (o chamado enxerto livre). Sobre esta questão, é importante relatar o papel da Igreja, que pressionava os serviços de cirurgia para impedir a continuação da prática reparadora, alegando tratar-se de actividade que ia além do limite dos actos humanos por reparar os desígnios de Deus.
O século XX foi marcado pela grande explosão da cirurgia plástica, que se converteu em interesse social e humanista. As duas grandes guerras mundiais possibilitaram, aos cirurgiões que actuavam no front de batalha, adquirir uma vasta experiência em reparações de feridos, que então puderam transmiti-las ao mundo científico. Sir Harold Gillies e Mc Indoe foram dois dos cirurgiões ingleses da época que se destacaram, em 1920, que assim estabeleceram as bases da nova era.
Hoje, a cirurgia plástica é reconhecida como um dos mais importantes ramos da Medicina, atingindo uma elevada significância ao melhorar a qualidade de vida de milhares de pacientes operados.
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